. CCDR trava prospecções no...
. Convite para audição públ...
. Presidente do INAG desmen...
. A todos os amigos e visit...
. Partido “Os Verdes” diz q...
. Montesinho terá energia e...
. O Governo ainda não sabe ...
. Governo aprova Programa N...
. Este blog também está de ...
. Autocarro avariado acende...
. Homenagem A Florencia e à...
. Debate em Mirandela - Inf...
. Estalou o verniz ao Gover...
. Barragem vai afogar linha...
. Contra o fecho da Urgênci...
. A minha mãe partiu para o...
. Água castanha obriga Câma...
. Funcionários públicos - A...
. Mais pobres pagam cada ve...
. Música medieval em Carraz...
. Imagens do blog do amigo ...
. Ministra da Educação - Ga...
. Encerramento das Urgência...
. As grandes questões do no...
. Ministro da má saúde dos ...
. Parque de campismo flutua...
. os perigos de dizer a ver...
. "Faça dos outros estúpido...
. O Engenheiro Areias / Est...
. A 30 de Maio os trabalhad...
. convite
. As imagens valem por mil ...
. Última hora / Murça: mini...
. Sócrates pediu o esforço ...
O presidente do Instituto Nacional da Água negou hoje qualquer decisão sobre a cota da Barragem do Tua mas o autarca de Mirandela alega ter informação de que «será de 200 metros, submergindo a Linha do Tua»
«Desminto categoricamente que alguém do Instituto Nacional da Água tenha admitido qualquer cota», disse à agência Lusa o presidente daquele organismo, Orlando Borges.
«Continuo a dizer e a afirmar que tenho informações concretas do Instituto Nacional da Água de que a hipótese que tem mais probabilidades é a cota de 200», retorquiu o presidente da Câmara de Mirandela, José Silvano.
O desmentido de Orlando Rodrigues surgiu na sequência de declarações do autarca transmontano, que garantiu à Lusa ter «a confirmação do Instituto Nacional da Água que a cota aprovada para a Barragem é de 200 metros».
O presidente do Instituto Nacional da Água desmente e assegurou à Lusa que «a decisão sobre a cota só será equacionada em sede de avaliação de impacte ambiental».
Orlando Borges afirmou que «ninguém no Instituto Nacional da Água poderia dar tal garantia» já que ele próprio assinou a declaração ambiental e programa, já alvo de discussão pública, e disponíveis na Internet.
O presidente do Instituto Nacional da Água reconheceu que «qualquer solução implicará a submersão da Linha do Tua mas garantiu que o propósito é minimizar as consequências».
Segundo disse, «a grande novidade desta Barragem é o estudo de várias cotas», entre 160 e 200 metros.
O presidente do Instituto Nacional da Água adiantou que «já foi desencadeado o procedimento para a publicação em edital e Diário da República do concurso público para construção da Barragem».
De acordo com Orlando Borges, os concorrentes que vierem a ganhar o concurso ficam obrigados a fazer a respectiva avaliação de impacte ambiental, em que serão estudadas as diferentes cotas.
«É uma obrigação deste plano e só esse estudo concluirá qual a cota da Barragem», garantiu. De acordo com aquele responsável, a declaração que assinou recomenda que seja estudada a cota mais baixa de 160 metros, que submergirá os últimos 15 quilómetros da Linha do Tua.
A cota de 200 metros deixará debaixo de água mais de metade da Linha e é esta solução que o presidente da Câmara de Mirandela, o social-democrata José Silvano insiste que "irá vingar", mesmo depois do desmentido do presidente do Instituto Nacional da Água.
Silvano reiterou à Lusa ter «informações do Instituto Nacional da Água» nesse sentido e que seria até «incompreensível» outra solução, porque qualquer das alternativas «acaba com a Linha»
«Então se o Estado vai acabar com a Linha do Tua porque é que há-de optar por uma cota de 160 se tem mais potencial energético para explorar com os 200 metros», questionou.
«Como nenhuma das alternativas salvaguarda a Linha, tanto dá construir à cota máxima, como mínima», acrescentou. Silvano entende que a Linha do Tua sem ligação à Linha do Douro e consequentemente ao litoral fica inutilizada.
Segundo disse, e a confirmar-se a cota de 200 metros, ficará debaixo de água mais de metade do último troço de caminho-de-ferro no Nordeste Transmontano.
Dos carris restará apenas o percurso entre Mirandela e o Cachão que, segundo um projecto já existente, deverá ser assegurado pelo metro de Mirandela para servir os trabalhadores do complexo agro-industrial do Cachão.
A Lusa pediu esclarecimentos à CP, que explora comercialmente a linha, e à REFER, responsável pela infra-estrutura, mas ainda não obteve resposta das duas entidades.
O metro de Mirandela faz actualmente o percurso até ao Tua que se encontra encurtado desde ao descarrilamento da carruagem, há quase um ano, que matou três pessoas.
O troço acidentado encontra-se reparado há dois meses mas mantém-se encerrado entre a Brunheda e o Tua, sem data anunciada para a reabertura.