. CCDR trava prospecções no...
. Convite para audição públ...
. Presidente do INAG desmen...
. A todos os amigos e visit...
. Partido “Os Verdes” diz q...
. Montesinho terá energia e...
. O Governo ainda não sabe ...
. Governo aprova Programa N...
. Este blog também está de ...
. Autocarro avariado acende...
. Homenagem A Florencia e à...
. Debate em Mirandela - Inf...
. Estalou o verniz ao Gover...
. Barragem vai afogar linha...
. Contra o fecho da Urgênci...
. A minha mãe partiu para o...
. Água castanha obriga Câma...
. Funcionários públicos - A...
. Mais pobres pagam cada ve...
. Música medieval em Carraz...
. Imagens do blog do amigo ...
. Ministra da Educação - Ga...
. Encerramento das Urgência...
. As grandes questões do no...
. Ministro da má saúde dos ...
. Parque de campismo flutua...
. os perigos de dizer a ver...
. "Faça dos outros estúpido...
. O Engenheiro Areias / Est...
. A 30 de Maio os trabalhad...
. convite
. As imagens valem por mil ...
. Última hora / Murça: mini...
. Sócrates pediu o esforço ...
Almeida Garrett perguntava-se no século XIX quantos pobres seriam necessários para fazer um rico. Em Portugal, no século XXI, a resposta é 10. De facto, para que a situação económica em Portugal seja hoje "boa" para uns poucos ("bastante boa" para 8%, "muito boa" para 2% e decerto "muitíssimo boa" para a meia dúzia do costume), é "má" ou "muito má" para 90% dos portugueses. Os números são do Eurobarómetro, agora divulgado em Bruxelas, onde Portugal surge na cauda da Europa quanto à satisfação dos cidadãos com a situação económica. A jangada de pedra portuguesa vai à deriva a caminho do Terceiro Mundo e a responsabilidade não é de ventos e marés, é da marinhagem neo-liberal que nos tem conduzido. Os últimos governos de Portugal (o seu a seu dono do PS, do PSD e do CDS, todos "sociais" ou "socialistas" de nome) são os recordistas europeus da produção de pobres cada vez mais pobres e ricos cada vez mais ricos. E a coisa não ficará por aqui. Em 2008, iremos ter os piores aumentos salariais entre os países da OCDE. Um aumento real de apenas 0,2%, enquanto no resto da UE os aumentos vão ser de 1,4%. E os desempregados serão 7,1%, contra 6,6% na UE. O problema da desigualdade em Portugal já não é económico ou financeiro, é moral.
Manuel António Pina