. CCDR trava prospecções no...
. Convite para audição públ...
. Presidente do INAG desmen...
. A todos os amigos e visit...
. Partido “Os Verdes” diz q...
. Montesinho terá energia e...
. O Governo ainda não sabe ...
. Governo aprova Programa N...
. Este blog também está de ...
. Autocarro avariado acende...
. Homenagem A Florencia e à...
. Debate em Mirandela - Inf...
. Estalou o verniz ao Gover...
. Barragem vai afogar linha...
. Contra o fecho da Urgênci...
. A minha mãe partiu para o...
. Água castanha obriga Câma...
. Funcionários públicos - A...
. Mais pobres pagam cada ve...
. Música medieval em Carraz...
. Imagens do blog do amigo ...
. Ministra da Educação - Ga...
. Encerramento das Urgência...
. As grandes questões do no...
. Ministro da má saúde dos ...
. Parque de campismo flutua...
. os perigos de dizer a ver...
. "Faça dos outros estúpido...
. O Engenheiro Areias / Est...
. A 30 de Maio os trabalhad...
. convite
. As imagens valem por mil ...
. Última hora / Murça: mini...
. Sócrates pediu o esforço ...
A CONSERVAÇÃO DA LINHA DO TUA É UM FACTOR IMPRESCINDÍVEL PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL DE TRÁS-OS-MONTES
A Linha do Tua, uma das obras de engenharia ferroviária mais notáveis de Portugal, corre o sério risco de vir a ser submersa e, consequentemente, destruída, com a construção da anunciada barragem de Foz Tua.
Hoje em dia há outras soluções energéticas, muito mais eficazes, que dispensam a construção de barragens e centrais hidroeléctricas. É, por conseguinte uma opção totalmente errada a construção da barragem de Foz Tua. Os seus inconvenientes são superiores aos seus benefícios. É possível encontrar outras soluções energéticas, mas não há a possibilidade de substituir as consequências negativas da construção da barragem de Foz Tua. Com a construção da anunciada barragem não só ficará submersa a Linha do Tua – único meio de transporte que as populações locais têm à sua disposição para se deslocarem à capital do concelho –, como as Caldas de Carlão, sendo também afectadas as Termas de S. Lourenço, além de vinhas da Região Demarcada do Douro e olivais de grande qualidade. Ou seja, um conjunto de valores patrimoniais que estão parcialmente abrangidos pela classificação daquela região pela UNESCO como Património da Humanidade.
A construção da barragem de Foz Tua colide também com a estratégia de promoção turística que as entidades oficiais têm vindo a definir para a região do Douro. De facto, numa época em que se fala tanto no turismo no Douro e se anunciam investimentos avultados nesta região, não se compreende como se pode permitir a destruição de um dos seus maiores valores patrimoniais e turísticos como é a Linha do Tua. Para além do seu valor histórico e patrimonial, a Linha do Tua apresenta um deslumbrante conjunto de encantos paisagísticos que a potencializa como uma das grandes atracções turísticas do Nordeste do País.
A APPI – Associação Portuguesa para o Património Industrial, representante em Portugal do TICCIH – The International Committee for the Conservation of the Industrial Heritage – organismo consultor da UNESCO para o património industrial –, declara todo o seu apoio ao Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT), e às iniciativas que este tem vindo a desenvolver no sentido de se evitar um dos mais graves atentados ao património cultural do País desde o 25 de Abril de 1974, a destruição da Linha do Tua.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-Norte) notificou a EDP para "suspender" os trabalhos de prospecção geológica nas margens do rio Tua, "enquanto não se encontrar escolhida a concessionária" da futura barragem. O empreendimento, já anunciado pelo Governo, deverá surgir a pouco mais de um quilómetro da foz, entre os concelhos de Alijó e Carrazeda de Ansiães.
Por outro lado, a CCDR-Norte deu à empresa "um prazo de 20 dias úteis" para que lhe apresente "o cronograma dos trabalhos de reposição da situação originária dos terrenos intervencionados" durante a prospecção.
Até ao final deste mês decorre o concurso para a pré-selecção de candidatos à construção do aproveitamento hidroeléctrico e os interessados podem requerer junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte o pedido de atribuição de concessão.
A EDP - "única entidade que até agora formulou esse pedido" - surge bem colocada para ganhar a corrida, até porque, mesmo que haja outros interessados, tem direito de preferência. Vence o concurso se cobrir em termos técnicos e económicos a oferta do concorrente.
No último dia de 2007, três associações ambientalistas alertaram para "obras ilegais" realizadas junto à foz do rio Tua. Referiram-se, nomeadamente, a um estradão na margem direita do rio, com cerca de 600 metros de comprimento e cinco de largura, a apenas dois metros do leito.
A EDP disse então ter todos os trabalhos licenciados pela CCDR-Norte e pelas câmaras de Carrazeda de Ansiães e Alijó, o que agora foi confirmado pela própria Comissão de Coordenação, cujos serviços técnicos se deslocaram ao local na passada segunda-feira para verificar se tudo decorreu de acordo com o projecto licenciado.
"Constata-se que se desenvolveram em observância com o projecto que esteve na base das autorizações emitidas", refere um comunicado da CCDR, distribuído ontem. No entanto, a EDP não se livrou de um processo de contra-ordenação, que ainda decorre, pois, segundo a nota, aquando da análise do pedido de licenciamento dos trabalhos de prospecção geológica, "foi detectado que algumas das obras se encontravam já em curso, sem que a EDP dispusesse ainda das licenças necessárias". Um ilícito que "não constituiu impeditivo da obtenção do licenciamento das obras".
A EDP já anunciou que vai acatar todas as imposições da CCDR-Norte.
Rio Tua. Fim das memórias !
O dia 2 de Outubro de 1958 foi um dia quente, apesar de já ter entrado o Outono. Eu fazia a minha primeira viagem não acompanhado, ou, melhor dizendo, na companhia de outros meninos que, como eu, iam iniciar a grande aventura do conhecimento num estabelecimento de ensino secundário. Apanhámos no Tua o comboio que nos conduziria a Bragança por volta das duas da tarde, uma hora em que as pedras estalam de calor e nos carris se podem – diz-se – assar peixes.
Sete horas depois entrávamos na estação de Bragança, no topo da avenida com o nome do homem que foi determinante na construção da linha no início do século XX. Essas sete horas foram o tempo duma primeira experiência inesquecível por várias razões. A máquina a vapor vomitava um fumo espesso, que, nos túneis do início da linha, penetrava nas carruagens provocando um cheiro ácido. Mas, nos diversos apeadeiros e estações cujos nomes descobríamos deslumbrados, era uma azáfama de entradas e saídas, com o agitar de bandeiras e o silvar de apitos dos agentes do caminho-de-ferro. A pouca velocidade da composição permitia por vezes, a partir das plataformas das carruagens, colher um figo maduro ou um bago de uva dos ramos que cobriam as ravinas a que se prendia a linha.
Do outro lado, era o vale cavado pela água ao longo de milénios onde, lá bem no fundo, corria a água do Tua, ora agitada entre fraguedos do leito, ora espairecendo sobre terrenos de aluvião em lugares mais abertos. Na outra margem do rio, a cascata de pedra, essa imponente arquitectura da natureza que semeou a paisagem de gigantes, que se estendia serra acima até aos cabeços onde por vezes uma capelinha branca assinalava a devoção das populações. A espaços incertos, como incerta é a vida de quem come o pão que o diabo amassou, umas oliveiras, umas figueiras, uns pés de vinha plantados em buracos entre as fragas. De longe em longe, espaços de mato rasteiro, povoado certamente de coelhos e outras espécies, onde, ainda assim, pontuavam colmeias para produção do mel silvestre.
Tudo isto mudava de figura quando se entrava no concelho de Mirandela. Os montes adoçavam o seu perfil e a sua altura, os campos alargavam-se em hortas de melões e hortaliça, alargava-se a vista sobre povoações próximas. Entrava-se depois no planalto onde se haviam produzido cereais e, já perto de Bragança, tomava-se contacto com o minifúndio de lameiros onde pastavam os gados. Chegava-se a Bragança de noite, com as camisas brancas enfarruscadas de pó de carvão e a alma cheia de imagens impressionantes.
Este era o Tua selvagem da minha infância. Sei que, no Inverno, era um rio impressionante cor de lodo, que carregava as águas provenientes das serras da fronteira, e que atravessá-lo em barcaças para a apanha da azeitona na outra margem era uma manobra arriscada, onde se perderam algumas vidas. Era também um rio de peixes, e de transgressões das regras da pesca. Era uma marca da gente ribeirinha e um componente indispensável da geografia do Nordeste.
A pouco e pouco o comboio perdeu terreno, vencido pelos concorrentes motorizados e pelas estradas de alcatrão, pela pressa de chegar que acabou com o deleite da viagem. Após protestos veementes de alguma população, o jogo dos números levou ao encerramento da parte da linha de Mirandela a Bragança, ficando a população do sul do distrito agarrada ao resto, mantendo a linha como circuito de vida e de contacto. Esse resto, dizem-nos, é percorrido anualmente por alguns milhares de pessoas. Um acidente na linha e a perspectiva duma barragem ameaçam acabar com ele. Em nome do progresso, em nome da energia limpa. Será?
Quem conheceu o rio selvagem da minha infância não pode deixar de pensar que o ambiente é feito de memórias de homens, de gerações de homens, envolvidos ao longo duma permanência milenar com uma paisagem característica que determinou uma certa forma de vida e de actividade. Essas marcas de memória estão impressas na paisagem. Essas árvores de fruto plantadas em ravinas, essas oliveiras, essas vinhas velhas, essas colmeias, essas casinhas plantadas de longe em longe, as capelas, as povoações debruçadas sobre o rio, tudo isso é parte duma identidade sedimentada, alheia talvez ao bulício dos negócios, mas consciente dos valores da solidariedade, da vizinhança, do respeito da natureza.
O que mais me atormenta na perspectiva de desaparecer a linha não é a linha em si mesma. São os valores que a linha representa, é um vale único que se encobrirá dos olhos das próximas gerações, é o mudar de identidade do vale, do que restará do vale. E, sobretudo, a falta de ponderação de todos estes factores quando se tomam decisões. O império dos números anula todas as outras considerações. O equilíbrio económico dos projectos leva sempre a melhor sobre os equilíbrios sociais e ambientais, esquecendo-se os decisores de que o tempo do social e do ambiental é um tempo muito mais longo, porque os sentimentos dos povos e as características das paisagens não se amortizam em meia dúzia de anos.
Ainda estamos a tempo. Talvez seja inevitável construir a barragem. Mas será inevitável destruir a linha? Será inevitável deixar a paisagem inacessível? Será inevitável eliminar a presença humana no vale do Tua, ou numa parte dele? Que compensações arquitectónicas, que compromissos ambientais, que alternativas de circulação, que alternativas de vida se propõem?
Não tenho respostas, nem conhecimentos para as sugerir. Mas penso que há-de haver formas de conciliar a economia, a energia, com os homens e as suas memórias. Por isso, penso que é inderrogável responsabilidade dos nossos autarcas lutarem abertamente, à luz do dia, perante as populações e apoiados nelas, para que não se perca o essencial.
In: Diário de Trás-os-Montes
Já toda a gente reparou na factura da EDP ?
E porque temos nós portuguesinhos de pagar isto??Contribuição Audiovisual pelo valor de 3.42 Euros ?????
Eu não pedi nada de Audiovisual... Estou a pagar porquê e para quem?
E para onde vai esse dinheiro?
1milhão de facturas dá mais de 3 milhões de Euros...
Onde anda esse dinheiro???
Eu quero saber... E se me disserem que é para a RTP, eu exijo a devolução do dinheiro. Afinal pago TVCabo para ter TV, outros pagam o mesmo, etc.
Vamos a reencaminhar, andamos a ser comidos por parvos e ninguém faz nada...
Passar a palavra reencaminhar também para:
DECO - Associação Portuguesa Defesa do Consumidor
mailto:decolx@deco.pt
recebido por mail
No país interior (dois terços do rectângulo nacional), o ano de 2007 foi marcado pelo signo do lobo. Do lobo papão. Papou escolas, serviços de agricultura, maternidades, SAP dos centros de Saúde, enfim, papou à tripa-forra!
Mas a papança inda vai pelas bordas! É que o Governo - o Governo da governança - financiou, a fundo perdido, a construção do primeiro "loboduto" de Portugal. Onde? Na serra da Padrela. Trás-os-Montes. Cem milhões de euros para que os lobos não tenham de pular a cerca quando as lobas, do outro lado da estrada, gritam "uuuuu", que em língua de gente quer dizer "papa-me antes que te pape". Em poucos anos, o país interior será a terra dos lobos! É a prosperidade - dizem-me.
Transcrevo um excerto dum livro que publiquei em Fevereiro do ano passado
"À conta da multiplicação da prosperidade que D. Afonso Henriques inaugurou nas cidades deste reino, todos os súbditos que se achavam semeados pelos montes, aqueles montes que não eram vizinhos das ditas cidades, acorreram àquelas terras maiores. Nas aldeias, e até em algumas vilas - por se acharem semeadas no chão dos montes onde os lobos pastam toda a carne que comem - conservaram-se, por mor da dita inauguração, e multiplicação, da prosperidade, tão-só os velhos e as velhas e os enfermos e os caducos.
Quando el-rei deu pela verdade do vazio de braços sãos que se formou no chão das ruas das povoações, aquelas povoações que ficavam mais longe das cidades maiores, inquiriu os cortesãos, seus conselheiros
- Acaso este reino não periga perigo de invasão de povos vizinhos? As terras que são povoações, assim despidas de homens rijos para a peleja, como poderão rechaçar seus inimigos? E como poderão estorvá-los de chegar às cidades, principalmente àquelas que são maiores?
A uma só voz, eles, cortesãos, lhe ofertaram seus conselhos em troca de títulos
- Será muito proveitoso para as cidades maiores, as que vivem vizinhas com o mar a que chamam oceano, que as aldeias que são contíguas das fronteiras deste reino não interrompam o estado em que se acham. Estando, como estão, aquelas povoações prenhes de gente sem préstimo, e, dando-se o caso de os nossos vizinhos - os que são nossos inimigos e vivem em países estranhos - atravessarem a fronteira com o propósito de invadir este reino, em sendo recebidos por corpos pestilentos, envenenados com doença peganhenta, com suas caveiras esbrugadas a furar suas peles cor de defunto, logo nossos inimigos, os que nos querem pelejar e vêm dos reinos que nos são fronteiriços, sendo assim recebidos, hão-de renunciar a seus propósitos, e hão-de fugir para suas terras".
Nos dias do agora, tal como naquele tempo, não querendo o Governo - o Governo da governança - ser papado, constrói "lobodutos" para que os lobos e as lobas acasalem em paz e se multipliquem como é da lei do criador. Do criador de lobos. E os lobos, papando aqueles que não conseguiram fugir do interior do país, hão-de guardar da papança dos espanhóis o eucaliptal lisboeta!
Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico
O presidente do Instituto Nacional da Água negou hoje qualquer decisão sobre a cota da Barragem do Tua mas o autarca de Mirandela alega ter informação de que «será de 200 metros, submergindo a Linha do Tua»
«Desminto categoricamente que alguém do Instituto Nacional da Água tenha admitido qualquer cota», disse à agência Lusa o presidente daquele organismo, Orlando Borges.
«Continuo a dizer e a afirmar que tenho informações concretas do Instituto Nacional da Água de que a hipótese que tem mais probabilidades é a cota de 200», retorquiu o presidente da Câmara de Mirandela, José Silvano.
O desmentido de Orlando Rodrigues surgiu na sequência de declarações do autarca transmontano, que garantiu à Lusa ter «a confirmação do Instituto Nacional da Água que a cota aprovada para a Barragem é de 200 metros».
O presidente do Instituto Nacional da Água desmente e assegurou à Lusa que «a decisão sobre a cota só será equacionada em sede de avaliação de impacte ambiental».
Orlando Borges afirmou que «ninguém no Instituto Nacional da Água poderia dar tal garantia» já que ele próprio assinou a declaração ambiental e programa, já alvo de discussão pública, e disponíveis na Internet.
O presidente do Instituto Nacional da Água reconheceu que «qualquer solução implicará a submersão da Linha do Tua mas garantiu que o propósito é minimizar as consequências».
Segundo disse, «a grande novidade desta Barragem é o estudo de várias cotas», entre 160 e 200 metros.
O presidente do Instituto Nacional da Água adiantou que «já foi desencadeado o procedimento para a publicação em edital e Diário da República do concurso público para construção da Barragem».
De acordo com Orlando Borges, os concorrentes que vierem a ganhar o concurso ficam obrigados a fazer a respectiva avaliação de impacte ambiental, em que serão estudadas as diferentes cotas.
«É uma obrigação deste plano e só esse estudo concluirá qual a cota da Barragem», garantiu. De acordo com aquele responsável, a declaração que assinou recomenda que seja estudada a cota mais baixa de 160 metros, que submergirá os últimos 15 quilómetros da Linha do Tua.
A cota de 200 metros deixará debaixo de água mais de metade da Linha e é esta solução que o presidente da Câmara de Mirandela, o social-democrata José Silvano insiste que "irá vingar", mesmo depois do desmentido do presidente do Instituto Nacional da Água.
Silvano reiterou à Lusa ter «informações do Instituto Nacional da Água» nesse sentido e que seria até «incompreensível» outra solução, porque qualquer das alternativas «acaba com a Linha»
«Então se o Estado vai acabar com a Linha do Tua porque é que há-de optar por uma cota de 160 se tem mais potencial energético para explorar com os 200 metros», questionou.
«Como nenhuma das alternativas salvaguarda a Linha, tanto dá construir à cota máxima, como mínima», acrescentou. Silvano entende que a Linha do Tua sem ligação à Linha do Douro e consequentemente ao litoral fica inutilizada.
Segundo disse, e a confirmar-se a cota de 200 metros, ficará debaixo de água mais de metade do último troço de caminho-de-ferro no Nordeste Transmontano.
Dos carris restará apenas o percurso entre Mirandela e o Cachão que, segundo um projecto já existente, deverá ser assegurado pelo metro de Mirandela para servir os trabalhadores do complexo agro-industrial do Cachão.
A Lusa pediu esclarecimentos à CP, que explora comercialmente a linha, e à REFER, responsável pela infra-estrutura, mas ainda não obteve resposta das duas entidades.
O metro de Mirandela faz actualmente o percurso até ao Tua que se encontra encurtado desde ao descarrilamento da carruagem, há quase um ano, que matou três pessoas.
O troço acidentado encontra-se reparado há dois meses mas mantém-se encerrado entre a Brunheda e o Tua, sem data anunciada para a reabertura.
O presidente da Câmara de Mirandela afirmou hoje ter a confirmação oficial de que a barragem de Foz Tua vai acabar com o último troço de caminho-de-ferro na região, submergindo a quase totalidade da linha do Tua.
José Silvano garantiu à Lusa ter obtido do Instituto Nacional da Água (INAG) a confirmação de que foi aprovada uma cota de 200 metros para a albufeira projectada no plano nacional de barragens para o Nordeste Transmontano.·
"É inacreditável" desabafou o autarca social-democrata, afirmando que não compreende "como é que se toma uma decisão destas ao mesmo tempo que a REFER continua a fazer obras e a investir dinheiro na linha".·
Os investimentos a que o autarca se refere dizem respeito à reparação e segurança do troço acidentado há quase um ano, a 12 de Fevereiro de 2007.
Uma carruagem do metro de Mirandela, ao serviço da CP, descarrilou por uma ravina de 60 metros devido ao desabamento de pedras, segundo concluíram os inquéritos oficiais