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A penitência do País
Estamos na Quaresma. Para os portugueses, em geral, esta quadra tem muito significado. Para além do jejum e abstinência, é tempo de penitência. É o período das trevas, segundo nos ensinaram.
E não é este quadro, de sacrifícios e de flagelação, que a maioria dos portugueses está a viver? Quando cerca de um terço da nossa população vive abaixo do limiar da pobreza e a carga fiscal nos sobrecarrega como se fossemos quaisquer bestas de carga, onde poderíamos estar senão na Quaresma?
Cobertos de cinzas e cilícios vivemos entregues ao nosso fatalismo, mansos e dóceis, como ovelhas que, depois de tosquiadas, são conduzidas ao matadouro.
Os números revelados pelo Tribunal de Contas sobre os gastos dos governos de Durão, de Santana e de Sócrates e as nomeações de assessores, secretárias, motoristas, conselheiros e todo o género de "boys" e "especialistas" são escandalosos.
Ao todo, foram gastos desse modo 12,8 mil milhões de euros, dos quais 216,3 milhões só em "despesas de funcionamento". A medalha de ouro das nomeações vai para Sócrates 148 (nos seus escassos 9 meses de Governo em 2005), contra 80 de Santana e 62 de Durão.
O pior (porque há pior) é que o tribunal fala de centenas de nomeações sem cabimento legal, incluindo duas misteriosas "figuras atípicas", um tal "conselheiro Roma" e um tal "gestor POAGRO" em gabinetes de três ministros, de um mesmo ministério ( )", que não se enquadram em quaisquer cargos ou funções previstos mas têm salários superiores ao do próprio primeiro-ministro.
Tudo isto em "tempos de crise", e enquanto se poupa em centros de saúde, maternidades, urgências, serviços sociais, esquadras, escolas Ou seja, ao mesmo tempo que obrigam os portugueses a apertar o cinto, os últimos governos têm alargado o seu.
A tal ponto que, naturalmente, acabaram por lhes cair as calças. E não se pode dizer que o que ficou à vista seja de moralidade recomendável.
Os abutres do povo
ver aqui o resto dos abrutes: http://avozdopovo2.blogspot.com/