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Para discutir proposta de desqualificação da urgência do hospital local
A comissão de saúde de Mirandela solicitou esta sexta-feira uma reunião ao ministro da Saúde para discutir a proposta de desqualificação da urgência do hospital local de médico- cirúrgica para básica, escreve a Lusa.
Depois de ter perdido a sala de partos, em Setembro, no âmbito da reestruturação das maternidades, o segundo maior hospital do Distrito de Bragança consta também da lista da reorganização da rede nacional de urgências.
A comissão técnica, que estudou o novo modelo, propõe que a actual urgência médico cirúrgica passe a básica, concentrando a única urgência com maior capacidade de resposta em Bragança, onde ficou também a única sala de partos da região.
«É penoso para as populações do Sul do Distrito», considerou Manuel Pavão, porta-voz da Comissão de Saúde, que manifestou ao governador civil, Jorge Gomes, a sua «preocupação com mais uma despromoção na assistência médica às populações».
O encontro serviu também para pedir ao governador que sirva de intermediário no agendamento da reunião com o ministro da Saúde.
O porta-voz da Comissão, que encabeçou os protestos, em Setembro, contra o encerramento da maternidade, disse esperar que desta vez o ministro Correia dos Campos aceite o pedido de audiência, ao contrário do que aconteceu com um pedido anterior, quando da polémica com as maternidades.
A Comissão de Saúde pretende convencer Correia de Campos da centralidade do Hospital de Mirandela, sobretudo em relação à população do Sul do Distrito.
Se o serviço encerrar em Mirandela, a única urgência médico cirúrgica da região ficará a mais de cem quilómetros para as populações do Sul do Distrito.
«A rede rodoviária do Distrito de Bragança não peca pela grande qualidade», disse, referindo-se às más ligações rodoviárias, que tornam as distâncias ainda maiores.
«Mirandela está no centro do Distrito, recolhe condições para oferecer garantias de uma assistência rápida e tão qualificada como até aqui», considerou.
«É antidemocrático!», decretou o ministro da Saúde, Correia de Campos, para classificar a manifestação de mais de mil pessoas que, na manhã do passado domingo, cortou o trânsito na ponte internacional entre Valença e Tui (Galiza), em protesto contra o encerramento da urgência local decidida no quadro da sua já famosa «reforma» que pretende extinguir 15 serviços de urgência em todo o País.
Horas antes, o presidente da Câmara de Valença, o dirigente do PS José Luís Serra, conseguira desmobilizar o protesto e reabrir o trânsito na ponte garantindo aos manifestantes que «o senhor ministro com certeza que vai registar este protesto».
Registou. Classificando-o de «antidemocrático», além de lhe chamar «um estardalhaço» que «não compreendia», pois o processo de reorganização das urgências «ainda não estava concluído» (embora o tivesse anunciado como «definitivo») e ele, ministro, até tivera «uma conversa cordial» com o presidente da Câmara.
Tão cordial, que este se demitiu logo de seguida de membro dos órgãos nacionais e distritais do PS, antes de integrar os protestos da população que desembocaram no corte da ponte internacional de Valença...
Os desmandos deste governante, na sua operação de «desmantelamento democrático» do Serviço Nacional de Saúde (SNS), já transbordam e causam estragos imprevidentes em território eleitoral do partido que o sustenta, ao mesmo tempo que a estudada «frontalidade» com que Correia de Campos julga compor uma imagem de governante decidido, já resvalou para a arrogância atrabiliária que pulsa na sua natureza - para não o acusar (para já...) de outras coisas menos simpáticas e algo mais sérias que a irascibilidade incontinente.
Daí que a inacreditável classificação de «antidemocrático» aplicada por Correia de Campos a uma manifestação devidamente organizada, com mais de mil pessoas, numa cidade de província até por acaso com escasso historial de protestos cívicos, não foi mera desatenção ou deslize acidental: integra-se no mesmo comportamento que há dias, nas jornadas parlamentares do PS, levou Correia de Campos a proferir perante uma assembleia de correligionários que as suas reformas na Saúde «eram um combóio em andamento» que «ninguém podia parar» e cujo «maquinista», a haver, seria ele, o que forçou alguns deputados PS a assinalar ao ministro que o Governo a que pertencia, por muito maioritário que fosse, dependia sempre da Assembleia da República...
É neste quadro que ganham relevo outras vozes também já vindas do interior do PS, como a do deputado Vítor Ramalho, eleito pelo Distrito de Setúbal, que em relação ao encerramento a galope de urgências hospitalares sublinhou que «o partido e os governantes têm de ter atenção à realidade» ou a acusação feita pelo deputado Vítor Baptista de que o relatório que fundamenta o encerramento das 15 urgências «apresenta lacunas que têm de ser explicadas ao parlamento», isto a par dos que, também no interior do PS, vêem com «preocupação» a ausência de diálogo na reforma em curso nas Urgências.
Falta, contudo, a voz principal nesta onda crescente de resmungos e críticas: a do Primeiro-Ministro José Sócrates.
Mas essa, só à força se manifestará contra a política de desmantelamento do SNS conduzida por Correia de Campos, pela linear razão de que tal política é integralmente predeterminada por José Sócrates...
Henrique Custódio
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O «sim» ganhou o referendo à despenalização do aborto. Os resultados oficiais contam com 59,25 por cento dos votos no «sim» e 40,75 por cento no «não». A diferença de quase 20 pontos deixa clara a opção de quem foi às urnas. Fora da decisão ficaram 56,39 por cento de eleitores que contribuíram para a abstenção.